Olá, pessoal! Neste tópico eu abordarei com
vocês algo muito importante: o choque elétrico. Pois é, este assunto necessita
de atenção, pois estamos brincando com fogo (literalmente). Eu achei algumas curiosidades e informações interessantes em outros sites, e resolvi vir aqui e mostrá-los para vocês.
Como sabemos, todas as atividades
biológicas do corpo humano são controladas por pequenos impulsos de corrente elétrica.
Pois bem, nós temos corrente elétrica fluindo pelo nosso corpo. Mas calma, você
não vai sair por aí dando uma de Thor – O deus do trovão, dando choque nas
pessoas, hahahaha
Falando sério agora, por que eu comentei
sobre isso? O ponto que eu queria chegar é: quando nosso organismo entra em
contato com uma fonte de corrente externa, dependendo da intensidade, podemos
sofrer uma dormência na pele, perda dos sentidos ou até mesmo a morte instantânea.
É, rapaz... O negócio é sério!
Os choques elétricos podem ser
classificados em dois tipos (retirados do portal do eletricista):
Choques Estáticos: Provocados por
descargas de capacitores ou descargas eletrostáticas (efeito comum a inúmeros
materiais e equipamentos);
Choques Dinâmicos: Choques que
ocorrem frequentemente ao tocar-se nas partes energizadas de uma rede elétrica
(secções vivas de condutores energizados ou por falha no isolamento da
instalação ou equipamento, provocando uma tensão de contato perigosa).
Independente do choque, ele
sempre causa algum efeito colateral em nosso organismo. O resultado desse
efeito pode variar de acordo com o caminho que a corrente percorre, a
intensidade da corrente, o tempo de duração, a área de contato e outros
fatores. São muitas variáveis para se considerar.
Os tipos de contato podem ser classificados
em dois tipos (retirados do portal do eletricista):
Contato Direto: Quando existe um
contato acidental ou intencional (por imprudência) entre a pessoa e um condutor
que apresenta isolamento danificado. Ocorre por exemplo quando o indivíduo toca
um fio desencapado ou introduz objeto metálico em tomadas energizadas.
Contato Indireto: Quando o
indivíduo toca uma superfície não comumente eletrizada, mas que passou a
tornar-se condutora devido a falha no isolamento ou contato de elemento
energizado com a carcaça do equipamento. A saber, uma geladeira com falha no
isolamento de seus condutores apresenta corrente em sua parte metálica.
Os efeitos estimados da corrente
elétrica contínua de 60 Hertz, no organismo humano, podem ser resumidos na
tabela que se segue (retirado do portal da UFRRJ):
EFEITOS ESTIMADOS DA ELETRICIDADE
|
|
CORRENTE
|
CONSEQUÊNCIA
|
1 mA
|
Apenas perceptível
|
10 mA
|
"Agarra" a mão
|
16 mA
|
Máxima tolerável
|
20 mA
|
Parada respiratória
|
100 mA
|
Ataque cardíaco
|
2:00 AM
|
Parada cardíaca
|
3:00 AM
|
Valor mortal
|
As lesões provocadas pelo choque elétrico podem ser de
quatro (4) naturezas (informações retirados do portal da UFRRJ):
- Eletrocussão (fatal)
- Choque elétrico
- Queimaduras
- Quedas provocadas pelo choque
Eletrocussão é a morte provocada pela exposição do corpo à
uma dose letal de energia elétrica. Os raios e os fios de alta tensão (superior
a 600 volts), costumam provocar esse tipo de acidente. Também pode ocorrer a eletrocussão
com baixa tensão (V < 600 volts), se houver a presença de: poças d'água,
roupas molhadas, umidade elevada ou suor.
O choque elétrico é causado por uma
corrente elétrica que passa através do corpo humano ou de um animal qualquer. O
pior choque é aquele que se origina quando uma corrente elétrica entra pela mão
da pessoa e sai pela outra. Nesse caso, atravessando o tórax, ela tem grande
chance de afetar o coração e a respiração. Se fizerem parte do circuito
elétrico o dedo polegar e o dedo indicador de uma mão, ou uma mão e um pé, o
risco é menor. O valor mínimo de corrente que uma pessoa pode perceber é 1 mA.
Com uma corrente de 10 mA, a pessoa perde o controle dos músculos, sendo
difícil abrir as mãos para se livrar do contato. O valor mortal está compreendido
entre 10 mA e 3 A.
Queimaduras. A pele humana é um bom isolante e apresenta,
quando seca, uma resistência à passagem da corrente elétrica de 100.000 Ohms.
Quando molhada, porém, essa resistência cai para apenas 1.000 Ohms. A energia
elétrica de alta tensão, rapidamente rompe a pele, reduzindo a resistência do
corpo para apenas 500 Ohms. Veja estes exemplos numéricos: os 2 primeiros
casos, referem-se à baixa tensão (corrente de 120 volts) e o terceiro, à alta tensão:
- a) Corpo seco: 120 volts/100000 ohms = 0,0012 A = 1,2 mA (o indivíduo leva apenas um leve choque)
- b) Corpo molhado: 120 volts/1000 ohms = 0,12 A = 120 mA (suficiente para provocar um ataque cardíaco)
- c) Pele rompida: 1000 volts/500 ohms = 2 A (parada cardíaca e sérios danos aos órgãos internos).
Além da intensidade da corrente elétrica, o caminho
percorrido pela eletricidade ao longo do corpo (do ponto onde entra até o ponto
onde ela sai) e a duração do choque, são os responsáveis pela extensão e
gravidade das lesões.
Quedas de altura. Os
acidentes com eletricidade ocorrem de várias maneiras. Os riscos resultam de
danos causados aos isolantes dos fios elétricos devido a roedores,
envelhecimento, fiação imprópria, diâmetro ou material do fio inadequados,
corrosão dos contatos, rompimento da linha por queda de galhos, falta de
aterramento do equipamento elétrico, etc. As benfeitorias agrícolas estão
sujeitas à poeira, umidade e ambientes corrosivos, tornando-as especialmente
problemáticas ao uso da eletricidade.
Pois é, como podemos ver, a energia elétrica é muito útil para nós, mas ao mesmo tempo extremamente perigosa. Devemos ter o máximo de cuidado ao trabalhar ou ficar exposto à esse risco, pois os acidentes dessa magnitudes são muito graves, podendo causar até mesma a morte.
Atenciosamente,
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