sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Choque elétrico - curiosidades e cuidados

Olá, pessoal! Neste tópico eu abordarei com vocês algo muito importante: o choque elétrico. Pois é, este assunto necessita de atenção, pois estamos brincando com fogo (literalmente). Eu achei algumas curiosidades e informações interessantes em outros sites, e resolvi vir aqui e mostrá-los para vocês.

Como sabemos, todas as atividades biológicas do corpo humano são controladas por pequenos impulsos de corrente elétrica. Pois bem, nós temos corrente elétrica fluindo pelo nosso corpo. Mas calma, você não vai sair por aí dando uma de Thor – O deus do trovão, dando choque nas pessoas, hahahaha

Falando sério agora, por que eu comentei sobre isso? O ponto que eu queria chegar é: quando nosso organismo entra em contato com uma fonte de corrente externa, dependendo da intensidade, podemos sofrer uma dormência na pele, perda dos sentidos ou até mesmo a morte instantânea. É, rapaz... O negócio é sério!

Os choques elétricos podem ser classificados em dois tipos (retirados do portal do eletricista):

Choques Estáticos: Provocados por descargas de capacitores ou descargas eletrostáticas (efeito comum a inúmeros materiais e equipamentos);

Choques Dinâmicos: Choques que ocorrem frequentemente ao tocar-se nas partes energizadas de uma rede elétrica (secções vivas de condutores energizados ou por falha no isolamento da instalação ou equipamento, provocando uma tensão de contato perigosa).
Independente do choque, ele sempre causa algum efeito colateral em nosso organismo. O resultado desse efeito pode variar de acordo com o caminho que a corrente percorre, a intensidade da corrente, o tempo de duração, a área de contato e outros fatores. São muitas variáveis para se considerar.

Os tipos de contato podem ser classificados em dois tipos (retirados do portal do eletricista):

Contato Direto: Quando existe um contato acidental ou intencional (por imprudência) entre a pessoa e um condutor que apresenta isolamento danificado. Ocorre por exemplo quando o indivíduo toca um fio desencapado ou introduz objeto metálico em tomadas energizadas.

Contato Indireto: Quando o indivíduo toca uma superfície não comumente eletrizada, mas que passou a tornar-se condutora devido a falha no isolamento ou contato de elemento energizado com a carcaça do equipamento. A saber, uma geladeira com falha no isolamento de seus condutores apresenta corrente em sua parte metálica.

Os efeitos estimados da corrente elétrica contínua de 60 Hertz, no organismo humano, podem ser resumidos na tabela que se segue (retirado do portal da UFRRJ):

EFEITOS ESTIMADOS DA ELETRICIDADE
CORRENTE
CONSEQUÊNCIA
1 mA
Apenas perceptível
10 mA
"Agarra" a mão
16 mA
Máxima tolerável
20 mA
Parada respiratória
100 mA
Ataque cardíaco
2:00 AM
Parada cardíaca
3:00 AM
Valor mortal


As lesões provocadas pelo choque elétrico podem ser de quatro (4) naturezas (informações retirados do portal da UFRRJ):
  1. Eletrocussão (fatal)
  2. Choque elétrico
  3. Queimaduras
  4. Quedas provocadas pelo choque


Eletrocussão é a morte provocada pela exposição do corpo à uma dose letal de energia elétrica. Os raios e os fios de alta tensão (superior a 600 volts), costumam provocar esse tipo de acidente. Também pode ocorrer a eletrocussão com baixa tensão (V < 600 volts), se houver a presença de: poças d'água, roupas molhadas, umidade elevada ou suor.

O choque elétrico é causado por uma corrente elétrica que passa através do corpo humano ou de um animal qualquer. O pior choque é aquele que se origina quando uma corrente elétrica entra pela mão da pessoa e sai pela outra. Nesse caso, atravessando o tórax, ela tem grande chance de afetar o coração e a respiração. Se fizerem parte do circuito elétrico o dedo polegar e o dedo indicador de uma mão, ou uma mão e um pé, o risco é menor. O valor mínimo de corrente que uma pessoa pode perceber é 1 mA. Com uma corrente de 10 mA, a pessoa perde o controle dos músculos, sendo difícil abrir as mãos para se livrar do contato. O valor mortal está compreendido entre 10 mA e 3 A.

Queimaduras. A pele humana é um bom isolante e apresenta, quando seca, uma resistência à passagem da corrente elétrica de 100.000 Ohms. Quando molhada, porém, essa resistência cai para apenas 1.000 Ohms. A energia elétrica de alta tensão, rapidamente rompe a pele, reduzindo a resistência do corpo para apenas 500 Ohms. Veja estes exemplos numéricos: os 2 primeiros casos, referem-se à baixa tensão (corrente de 120 volts) e o terceiro, à alta tensão:

  • a) Corpo seco: 120 volts/100000 ohms = 0,0012 A = 1,2 mA (o indivíduo leva apenas um leve choque)
  • b) Corpo molhado: 120 volts/1000 ohms = 0,12 A = 120 mA (suficiente para provocar um ataque cardíaco)
  • c) Pele rompida: 1000 volts/500 ohms = 2 A (parada cardíaca e sérios danos aos órgãos internos).

Além da intensidade da corrente elétrica, o caminho percorrido pela eletricidade ao longo do corpo (do ponto onde entra até o ponto onde ela sai) e a duração do choque, são os responsáveis pela extensão e gravidade das lesões.

Quedas de altura. Os acidentes com eletricidade ocorrem de várias maneiras. Os riscos resultam de danos causados aos isolantes dos fios elétricos devido a roedores, envelhecimento, fiação imprópria, diâmetro ou material do fio inadequados, corrosão dos contatos, rompimento da linha por queda de galhos, falta de aterramento do equipamento elétrico, etc. As benfeitorias agrícolas estão sujeitas à poeira, umidade e ambientes corrosivos, tornando-as especialmente problemáticas ao uso da eletricidade.

Pois é, como podemos ver, a energia elétrica é muito útil para nós, mas ao mesmo tempo extremamente perigosa. Devemos ter o máximo de cuidado ao trabalhar ou ficar exposto à esse risco, pois os acidentes dessa magnitudes são muito graves, podendo causar até mesma a morte.

Atenciosamente,

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